quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Resenha: Príncipe Sombrio

‘’Veri olem piros, ekäm – Que o sangue seja vermelho, meu irmão. ’’


Passei alguns dias com o ‘’Príncipe Sombrio’’, saga ‘’Os Cárpatos’’ da Autora romancista Christine Feehan. Ganhei o livro junto com o oitavo livro da ‘’Irmandade da Adaga Negra’’, que é uma série que eu amo e julguei seguir o mesmo estilo, porem ‘’Príncipe Sombrio’’ trás diversos componentes semelhantes a Irmandade, podendo soar como uma’’ cópia piorada’’.
Mas calma querida leitora, o livro não é ruim apenas quem for ler achando que vai encontrar os guerreiros da Irmandade vai se decepcionar.

 Os Cárpatos são uma raça em com características como: vivem de sangue humano e não podem ser expostos ao sol, dormem durante o dia e caçam a noite.
 Vampiros??! Não!

Eles dormem enterrados em baixo da terra e tiram cura e nutrientes da natureza, conversam com animais e podem se transformar em bichos, névoas, dragões, tudo que esteja ligado com elementos (achei demais essas características).

Vampiros nesse mundo são descritos como mortos-vivos que quando matam sentem um frenesi, escravizam humanos e tornam-se renegados e são caçados pelos ‘’Cárpatos’’ (Um pouco RPG, não?).

Os Cárpatos (que não são vampiros!!) por sua vez são uma raça em extinção e não havendo mulheres para dar continuidade a raça, vivem nem mundo triste, sem sentir e enxergam tudo em branco e cinza. Eles somente voltam a sentir e enxergar em cores quando encontram suas verdades companheiras, aquelas que iram trazer a luz a sua vida. O primeiro livro gira em torno de ‘’Príncipe sombrio’’ Mikhail Dubrinksy, que encontra sua verdadeira mulher na pequenina – csitri – Raven, ele tem que ligar com sua paixão, descobrir quem esta matando os seus e ainda governar uma espécie.

Mikhail é um bom personagem, forte, sexy, dominador e ciumento. Já ouviram essa descrição? Previsível! Eu poderia estar falando de todos os guerreiros da Irmandade ou do Sr Grey (desapega Paula!). HAHA. Enfim, ele trás aquele perfil do macho alfa/controlador/bonitão. Eu gostei dele, mas não amei!

A Raven por outro lado eu odiei, nossa que personagem chatinha e irritante, sim ela é a esperança da espécie, a alma gemia de Mikhail e tudo o mais!
Porem é insuportável! 

Para não dizer que foi uma leitura sem personagens espetaculares, entre os secundários esta um homem chamado Gregori, esse minha gente, é um personagem na linha dos melhores, não aparece muito, mas quando aparece rouba a cena, irmão de Mikhail é um curandeiro Cárpato e leva a vida como caçador de vampiros. Eu o amei! Irônico, gentil e com atitude me ganhou no primeiro suspiro!

Eu gostei muito das características e das lendas do povo Cárpato, é uma história que chama atenção e reconheci como se fosse uma bela junção de lendas, um pouquinho de Drácula, um pezinho em True Blood e uma ‘’perna’’ na Irmandade. É um bom livro e é um romance antigo, escrito na casa dos anos 90 e reeditado recentemente.

Eu Odiei a edição, tem uma grande quantidade de erros de tradução, de concordância, troca de palavras que influenciam no significado e um grave problema de travessões. Judiaram do livro. A editora Universo do livro é a mesma da ‘’Saga Irmandade da Adaga Negra’’(que não encontrei esse tipo de erro) ,o livro deveria passar por uma revisão urgente, pois prejudica partes da história e tira um pouco de seu brilho. A capa por outro lado é linda e muito chamativa, esse livro não estava na linha lista de prioridades, mas essa capa ‘’pede para ser lida’’. Não é mulherada?

É um livro adulto que não gostei das cenas de sexo, achei repetitivas e algumas desnecessárias.
Porem no geral a história por ser boa vale apena ser lida. Agora estou na espera do livro da Saga que terá como protagonista Gregori.

’ köd alte häN: Que a sombra os leve.’’

“Ainnak enyem: Minha para sempre.”



Resenha: ‘’Marina’’ do Autor Carlos Ruiz Zafón
Editora: Suma/ 189 páginas


‘’Marina me disse um dia que a gente só se lembra do que nunca aconteceu. (...) ás vezes duvido de minha memória e me pergunto se serei capas de recordar o que nunca aconteceu’’ Pgs. 07 e 189.

Comprei esse livro pela frase que está na capa ‘’todos temos um segredo trancado a sete chaves no sótão da alma, este é o meu’’e logo de cara o Autor me ganhou. Amei a escrita de Carlos Ruiz Zafón, me conquistou, me dominou. O livro é uma mistura de mistério, terror, suspense muito bem equilibrado com a sensibilidade e a beleza da história melancólica.

 Em ‘’Marina’os fios entre a beleza e o horror encontram novo significado, confesso que fui um pouco má com esse livro e não lhe dei a devida atenção a princípio; tive que parar de ler pouco depois das primeiras páginas e só voltei dias depois, até eu ‘’engrenar’’ na leitura o livro já estava nas suas cem páginas  finais e foi quando eu vi a preciosidade que tinha por entre as mãos.

A história se passa em Barcelona, terra de origem do Autor e os protagonistas são Óscar (o fofinho), Marina (a forte) e de presente o leitor ganha o pai de Marina, o Artista e dramático Germán.

‘’- Meu pai é um artista (...). Os artistas vivem no futuro ou no passado. Germán vive de recordações. É tudo que ele tem.
- Mas ele tem você.
-Eu sou a maior de todas as recordações dele... ’’ pg.134.

Marina e Óscar se conhecem, se tornam amigos, num determinado momento do livro eles presenciam uma cena de uma mulher de preto, num cemitério e a partir dali começam uma série de segredos, mistérios e terrores, mas o que Oscar não sabe é que Marina também tem um grande segredo e no meio desses suspenses, vai nascendo um romance e o texto é tomado por um sentimento, uma sensibilidade e é lindo.

Por tanto entre o horror e a beleza indico e classifico esse livro como maravilhoso não pude deixar de relatar que acabei esse romance em meio às lágrimas e que não esperava que ele me envolvesse tanto.


Quotes Preferidos:

‘’Só as pessoas que tem algum lugar para ir podem desaparecer. ’’ Pg. 07

‘’Na época, não sabia que, cedo ou tarde, o oceano do tempo nos devolve as lembranças que enterramos nele’’ pg. 08

‘’Ás vezes, as coisas mais reais só acontecem na imaginação, Óscar. ’’ Pg. 68

‘’Eu ia calado, a testa apoiada na janela e a alma no fundo do bolso. ’’ Pg. 69

‘’A vida concede a cada um de nós apenas alguns raros momentos de pura felicidade. Ás vezes são apenas dias ou semanas. Ás vezes anos. Tudo depende da sorte de cada um. A lembrança desses momentos nos acompanha para sempre e se transforma num país da memória ao qual tentamos regressar pelo resto de nossas vidas, sem conseguir. ’’ Pg. 144

‘’Por anos, fugi sem saber do que fugia. ’’ Pg.189.


Obras do Autor Carlos Ruiz Zafón:

  O Prisioneiro do Céu;
 O Jogo do Anjo;
  A sombra do vento.

Resenha: Ladrão de Almas de Alma Katsu
Editora: Novo Conceito


Vou falar sobre uma história integrante, o livro ‘’ Ladrão de Almas’’, me deixou totalmente dividida, não sei se amei ou o odiei. No geral o livro me prendeu muito, eu li ele muito rapidamente, apesar de suas quase 500 páginas. Os personagens foram os que mais me chamaram muita atenção, pois eu não me apaixonei por nenhum deles, gostei muito de Lanny (a protagonista) por ter tido um contato mais íntimo durante o livro com os sentimentos dela.

A história começa com Lanny aparecendo presa no hospital de Luke, toda ensangüentada e dizendo que matou o homem de sua vida, Jonhatan; ele é descrito como o homem mais bonito do planeta, mas de alguma maneira não me cativou exatamente, achei ele galinha, indeciso o tempo todo, não senti segurança alguma nele, até teve cenas que gostei do que ele disse; mas ele nunca pode amar Lanny na maneira que ela amava ele! Isso me deixou com pena dela, pois ela passa uns 300 anos amando um homem que não há ama!

No Hospital Lanny conta seu drama e agente vai para em meados de 1816, até quando ela encontra Adair, o verdadeiro Ladrão de almas e vamos parra em 1300d.c., é uma viagem no tempo até regressar aos dias atuais. Eu amei toda essa passagem, foi o que fez o livro valer para mim; Adair apesar de ser o grande ‘’vilão’’ ganhou mais meu gosto que Jonhatan, o achei um personagem mais rico literariamente que os demais.

 É uma história muito pesada, não é para qualquer um ler, tem cenas muitos fortes de violência física, sexual e psicológica. É um livro tenso na maior parte do tempo e eu cheguei aos últimos capítulos chorando, mais de tristeza.

Então apesar de ter me despertado emoções muito fortes e deprimidos, gostei desse romance histórico, repleto de terror e suspense.

Confesso que esperava um final melhor, pois foi totalmente obvio o que ocorreu, era o que eu imaginava desde as primeiras páginas, mas tudo bem... Valeu ter conhecido a estória da terrível e doce Lanny!


sábado, 17 de novembro de 2012


Alguns milhões de motivos para assistir ‘’Amanhecer’’ O filme no cinema!

‘’Eles se aproximavam como fantasmas, os mantos escuros ondulando levemente, com o movimento vi suas mãos crisparem-se em garras cor de osso. Eles se separaram, aproximando-se de nós por todos os lados. Éramos em menor número. Estava acabado. ’’
Pg.285/’’Amanhecer’’ terceira parte.



Êxtase e felicidade. Se pude-se resumir meus sentimentos durante e após ver o filme ‘’Amanhecer’’ no cinema seria essas as palavras que usaria.

Apesar de eu nunca ter resenhado nenhum livro da ‘’Saga Crepúsculo’’ de Stephenie Meyer, eu tenho a grande felicidade de desabafar tudo que sinto e senti com esses grandes Best-sellers.

‘’Crepúsculo’’ foi um grande divisor de águas para mim e para a literatura, com ele dei inicio a minha ‘’obsessão’’ literária em 2007, iniciando um ciclo que foi fechado hoje com o filme final no cinema. Para muitos pode parecer apenas um romance adolescente ‘’bobinho’’, mas para uma grande maioria não é, foi com a Saga que houve um grande fenômeno nos livros estrangeiros, pessoas que ate então não liam nada, começaram a ler e as editoras a partir dali tiveram uma grande demanda em procura de livros com o apelo sobrenatural. Então iniciamos o período dos vampiros, o mundo procurava livros de vampiros, clássicos como ‘’Drácula’’ e Autoras como Anne Rice voltaram à mídia e novas histórias parecidas ou inspiradas surgiram. Existem por ai milhares de ‘’filhotes’’ de Crepúsculo, o mais recente e também um ‘’bum’’ literário foi a Saga ‘’Cinquenta Tons’’.

Depois de vampiros, vieram a época dos anjos, seguidos de imortais, seres sobrenaturais e atualmente os romances adultos, mas tudo surgindo do grande estouro de Crepúsculo.
Essa Série pegou a minha adolescência, meu final de adolescência e minha vida adulta; comecei a com 17 anos os livros de Stephenie Meyer e hoje com quase 22 anos estou dando um adeus muito satisfeito para essa Saga.

Amo estréias. Hoje fui a estréia do ultimo filme com meu irmão ( minha melhor amiga não vai nunca me perdoar) e foi de longe o momento mais perfeito que já tivemos (desde o lanchinho, cineminha até comprinhas), peguei ele vibrando na maior parte do filme assim como eu, porem ele não é fã . O público no cinema quebrava qualquer preconceito que poderia existir, desde crianças a idosos, homens sozinhos, casais, grupos de amigos ‘’velhos’’ e ‘’novos’’. 

O público vibrava. 

Eu Vibrava.

As pessoas riam, choravam, gritavam, exclamavam e batiam palmas durante o filme e quando chegou o final teve aquele grupo de pessoas (eu incluída) que não se levantaram ate os créditos finais do filme acabar. E com uma visão super romântica  deixei um pedacinho do meu coração na sala de cinema, tive aquela relação intima com a tela e por umas horas não existia problemas, horários e lamentações, só existia eu, a tela e aquela sensação de felicidade. Só tenho que agradecer a Autora por ter me dado momentos tão bons. Durante as leituras dos livros, a emoção de ir comprar o último livro agente nunca esquece e também a excitação durante o último filme. Obrigada Stephenie Meyer. I Love YOU.

Edward nunca esteve tão perfeito e Bela tão corajosa e assim irão permanecer eternamente em meu coração.

Paula Juliana.